22.12.17
Mesmo quando dizemos que estes são dias como os outros, que nada há de diferente e que até incomoda tanta azáfama nesta quadra, não deixamos de a sentir e de reviver outras quadras que, como esta, também passarão assim que se fechar a última luzinha brilhante da última iluminação natalícia.
Por isso, aqui quero deixar os meus votos também. Não o farei individualmente, tarefa demorada dado o interesse em chegar a todos, assim fica mais abrangente e com possibilidade de todos neles se enquadrarem.
Quero agradecer a todos os amigos, os actuais, os novos que aí virão e mesmo àqueles que o foram e deixaram de ser por motivos que só a eles dizem respeito, mas que, com grande mágoa minha, se afastam sem uma palavra.
A todos, mas mesmo a todos, desejo umas boas festas, um Natal feliz e que o ano novo traga alguma coisa de verdadeiramente nova e nessa coisa que desejo, incluo a amizade. A amizade que é talvez, na minha modesta opinião, a coisa mais importante do mundo. A amizade não se compra nem se vende, dá-se.
De livre vontade nos entregamos aos amigos e deles fazemos uma parte importante da vida, da nossa e da deles. De livre vontade nos afastamos de alguns e que pena que isso aconteça, estaremos a destruir parte do nosso ser, parte da nossa alegria, parte da nossa vida. Uma amizade que se perde é menos uma luzinha brilhante em cada novo Natal e eu quero a minha árvore bem iluminada. Da mesma forma, alguns se afastam de nós, quantas vezes por motivos fúteis, mas a vida é assim mesmo.
Tenham uma noite de consoada bem junto de todos os que vos são queridos e que este Natal nos traga a paz e felicidade de podermos lembrar-nos que, embora noutros locais, teremos os amigos a comungar da mesma felicidade.
Boas festas para todos, amigos próximos, afastados, menos ou mais amigos e futuros amigos, nesta ou noutras terras que o mundo é cada vez mais pequenino.